Estamos, na verdade, perante um valioso património, de
igualmente valioso interesse cultural, pois que o Museu tem sido considerado,
pela imprensa nacional e estrangeira, como um dos melhores museus do brinquedo
existentes. A previsão ‘governamental’ é a de que, a partir de 1 de Janeiro de 2014, a instituição deixe
de receber apoio da autarquia, que tem sido de 5000 euros mensais, e, por outro
lado, a instituição deverá passar a ser a arrendatária do edifício onde está
instalada. Recorde-se que se trata do antigo quartel dos bombeiros, o qual,
mediante concurso público de arquitectura, foi adaptado para acolher a colecção
de brinquedos, obra que teve custos avultados, visto que houve necessidade de
se proceder a completa reconstrução do interior.
A sua ocupação foi cedida à Fundação Arbués Moreira,
com a condição de manter o Museu aberto, algumas entradas gratuitas para a
Câmara e outras pequenas contrapartidas. Tudo foi cumprido, apesar das naturais
dificuldades. O Museu fez exposições itinerantes no país e no estrangeiro,
exposições temporárias na sede, empréstimo de peças;
desenvolveu o serviço educativo de forma a garantir uma melhor e maior oferta
cultural; participou em encontros
internacionais de Museus do Brinquedo, onde foi uma referência; apoiou trabalhos de estudantes de vários graus do
ensino, entre outros.
Estamos, pois, na expectativa. Não
valerá a pena lançar de imediato uma petição pública de apoio, porque se está
convicto de que, enfim, tudo se resolverá pelo melhor. Há, porém, que estar
alerta, para entrar em acção logo que seja preciso terçar armas por um projecto
que a todos nos honra!
Publicado
em Cyberjornal, edição de 9-10-2013:
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