Intervieram
a Dra. Dália Paulo, Directora Regional de Cultura do Algarve, que salientou a
importância cultural que a rede museológica algarvia estava a ter; a vereadora
da Cultura da Câmara Municipal de Faro, Alexandra Gonçalves, que equacionou o binómio
turismo e museus; José Gameiro, Director do Museu de Portimão, que se referiu
às iniciativas ali desenvolvidas; Emanuel Sancho, responsável pelo Museu do
Trajo de S. Brás de Alportel; e eu próprio, que tive ensejo de chamar a atenção para dois aspectos que reputo relevantes numa
gestão museológica: a investigação (a
postular o estabelecimento de parcerias, nomeadamente no que às exposições e eventuais
publicações diz respeito) e a comunicação
(não basta fazer é preciso divulgar o que se faz).
Não
constituirá, porém, vaidade salientar o bom acolhimento que teve o relato que
Emanuel Sancho fez – e eu corroborei – do modo de funcionamento do nosso museu,
dependente como está apenas da Santa Casa da Misericórdia e dispõe, por conseguinte,
de muito maior liberdade de acção .
Liberdade que tem sido bem aproveitada para envolver a população , quer os nativos (veja-se a maravilha que é o Pólo
de Alportel!) quer os estrangeiros, que escolhem amiúde o museu (até porque boa
parte deles se filiou no Grupo de Amigos) para as suas iniciativas culturais da
mais variada índole.
Um
museu, na verdade, com características singulares – que aposta, acima de tudo, em
estar ao serviço da população e,
dessa sorte, eficazmente contribuir para oportuno cimentar de uma identidade
que muito se preza!
Publicado em Noticias de S. Braz, nº 203, 20-10-2013, p. 21.
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