A
inauguração do espaço ocorreu na tarde do dia 27, sexta-feira, com a presença
de Carlos Carreiras, que descerrou a singela placa comemorativa juntamente com
o maestro. Seguiu-se uma visita às instalações já recuperadas (aí já funcionam
aulas) e, no salão de 130 metros quadrados , o maestro começou por explicar
os dois segredos da sua equipa, em resposta a quem poderia pensar que a
Orquestra de Câmara de Cascais Oeiras (OCCO) ‘nadava em dinheiro’. E os dois
segredos são: planear correctamente e gastar apenas dentro dos limites
previstos. Deu, aliás, como significativo exemplo a norma: «Ao sair, apague a
luz!». De resto, o rigor pauta a sua actuação e a dos seus colaboradores – ou
não fossem os músicos obrigados a um rigor matemático, sobretudo no tempo!... –
e mais uma prova disso está no facto de o programa da cerimónia ter previsto
inauguração às 16 h, actuação dos alunos do CMC às 16.20 e porto de honra às
16.30!
Os
convidados tiveram, pois, oportunidade de assistir à execução, por duas alunas,
de um trecho musical em flauta; à actuação de numeroso grupo de crianças em
canções infantis mimadas; e à apresentação de três apontamentos – de bailado
clássico, de bailado moderno e contemporâneo. Seguiu-se o anunciado porto de
honra, em que foi possível degustar vinhos da colheita de amigos da OCCO.
O
Departamento de Dança, embrião do Conservatório de Dança de Cascais, começa a
sua actividade com 20 alunos, mas tem capacidade para 200. O espaço adquirido representou
um investimento global de 160 000 euros feito pelo próprio Conservatório, que
tem na actualidade 380 alunos nos vários segmentos artísticos que lecciona. As
modalidades disponíveis no inaugurado Departamento são: Barra no chão,
Cardio-dance / zumba, dança clássica, dança moderna / contemporânea, dança
criativa, dança terapia, hip hop, dança localizada, música e movimento, teatro
e dança e composição coreográfica.
Ao
maestro Nikolay Lalov e a toda a sua equipa os nossos votos de mui acrescidos
sucessos.
Agradeço
a Luís Bento a cedência gentil das fotografias que ilustram esta nota.
José d’Encarnação
Publicado em Cyberjornal, edição de 01-03-2015:
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