Felizmente
que – mais de três horas depois da ocorrência! – houve o bom senso de abrir ao
trânsito ascendente uma das faixas sul, aliviando a pressão, como pode ver-se
pelas fotos tiradas na manhã seguinte.
Que
o incidente leve os responsáveis pela Protecção Civil a ministrarem aos agentes
de autoridade que andam no terreno lições práticas de acção imediata; e a aperceberem-se
de como, em caso de catástrofe, a 3ª circular constituiu a única via de ligação
para Cascais Oeste e há que preservá-la!
Há,
é certo, a auto-estrada, mas, enquanto não se decidirem a dar dois sentidos à
rua que, no final da auto-estrada, permitiria a saída para a zona de Birre, o
engarrafamento na rotunda de Birre continuará a ocorrer – e não é solução numa
ocorrência destas. E, neste caso, também uma ida pela Amoreira não seria
viável, porque as obras em curso cortaram pura e simplesmente o acesso norte à
localidade.
Mais
uma vez ficou demonstrada também a necessidade urgente de se retomarem os
estudos de viabilização do traçado da 2ª circular, dado que o desenho do
tráfego, à entrada leste da vila de Cascais, obriga toda a gente a ir à rotunda
de confluência com a Avenida de Sintra.
Aqui
fica, pois, o apelo às autoridades competentes: que este incidente sirva de lição e que rapidamente a Protecção
Civil vá para o terreno e veja, por exemplo – é outro caso que está a pôr a
cabeça em água dos automobilistas! – como estão a ser marc ados,
com grande prejuízo para a população ,
os desvios provocados por obras. Não
se admite, por exemplo, que, para se abrir uma vala no troço da rua principal
de Alcabideche entre a rua dos bombeiros e a rotunda do moinho, aí se corte o
trânsito por completo e durante vários dias, o que obriga a desvios incríveis
pelo emaranhado de ruas da povoação ,
cujos sentidos únicos originais se mantiveram, quando, nesta emergência,
deveriam ser provisoriamente anulados.
Reina
o maior caos e os empreiteiros parecem gozar de total imunidade para pôr e
dispor das vidas e dos bolsos dos seus concidadãos, sem que haja quem ponha
cobro nisto!
Publicado em Cyberjornal, 2013-03-21:
Post-scriptum: Dei a conhecer este texto a Pedro Mendonça, vereador da Câmara Municipal de Cascais, responsável pelo pelouro da Protecção Civil, que me respondeu o seguinte (e-mail de 21-03-2013, 13:21 h), que agradeço:
Desta vez não tens razão pois foi
um abatimento de estrada devido á rede de pluviais.
O abatimento foi notório, daí
termos optado rapidamente pelo corte da estrada antes que houvesse acidentes
graves o que provoca, como deves calcular, transtornos a quem utiliza a via,
por não ter ficado assinalado em tempo, circuitos alternativos.
A intervenção prolongou-se pela
noite fora, para ficar o mínimo de tempo encerrada ao trânsito. Neste momento
já se circula na via regularmente.
São sempre situações que têm
consequências nefastas para os utilizadores… principalmente num local com
poucas alternativas ao trânsito.
Com toda a consideração, recebe
um abraço
Pedro
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