Em declara ções à Lusa, deu conta de que já não havia condições
para prosseguir o projecto inicialmente apresentado, acentuando, inclusive, que
parte das obras da pinto ra vão
voltar à procedência e, por isso, o projecto vai ser diferente.
A Casa das
Histórias, extinta a fundação , vai
ser agora gerida pela Câmara e passará a chamar-se museu.
Convirá recordar
que, em Agosto do ano passado, quando a Comunicação
Social noticiou que a Fundação da
Casa das Histórias iria ser extinta, a presidência da Câmara explicou, em comunicado
datado do dia 9, que havia, decerto, engano, pois tanto esta Fundação como a
Fundação D. Luís I eram apoiadas não
por verbas do Orçamento Geral do Estado mas sim por verbas das contrapartidas
do Jogo. E acrescentava-se explicitamente:
«Uma eventual
extinção das duas fundações não representaria
nenhuma diminuição de investimentos públicos
municipais. Antes pelo contrário, seria necessário mais dinheiro e mais investimento
para, potencialmente, fazer menos e fazer pior do que aquilo que é assegurado
pela excelência das duas Fundações – promover a cultura e a identidade de
Cascais e, por essa via, gerar cadeias de valor e de riqueza que contribuam
para a criação do mais escasso bem
das sociedades contemporâneas: postos de trabalho».
Em comunicado difundido no passado dia 22, a CMC louva e agradece a actividade desenvolvida por Helena de
Freitas e reconhece que «o projecto do Museu Casa das Histórias Paula
Rego inicia agora uma nova fase», devido, «fundamentalmente, ao acordo
recentemente assinado entre o Presidente da Câmara Municipal, Carlos Carreiras,
e o representante de Paula Rego, o seu filho Nick Willing, onde se assume a
extinção da Fundação Paula Rego». Garante, por outro lado, que «a
emergência desta nova fase da Casa das Histórias» «é marc ada
por uma relação de profundo entendimento
e proximidade entre a Câmara Municipal de Cascais, a artista Paula Rego e a
sua família, constituindo uma garantia de que o Museu Casa das Histórias
continuará a ser uma referência no panora ma
nacional e internacional».
Veremos, pois, o que irá acontecer.
Publicado em Cyberjonal, 2013-03-26:
Francisco Félix Machado comentou e eu agradeço:
ResponderEliminar«A decisão da Câmara Municipal de Cascais, uma vez extinta a Fundação Casa das Histórias de Paula Rego, em mantê-la como outra designação institucional é louvável. O acordo com o filho de Paula Rego, Nick Willing foi o passo decisivo e Cascais continuará a ter uma instituição cultural que é uma das suas principais referências. Lamentável é a decisão do governo extinguir à bruta e sem sensibilidade fundações que não estão sob a sua tutela.»