A anteceder os trabalhos propriamente ditos, celebrou-se um
protocolo entre a COFAC, entidade proprietária da Universidade, e a Câmara Municipal
de Torres Vedras visando o estabelecimento de uma plataforma conjunta de estudo
e valorização das chamadas «Linhas
de Torres». Na circunstância, o Doutor Manuel Damásio, presidente do Conselho
de Administração da COFAC, teceu
amplas considerações acerca do papel
da Universidade na conjuntura actual, como promotora de conhecimento e
formadora de técnicos. Por seu turno, a Dra. Ana Umbelino, vereadora da Cultura
do referido Município, deu conta não apenas da importância patrimonial e
significado histórico-cultural das fortalezas e do seu espaço envolvente mas
também do rol de iniciativas a que a sua Câmara lançou mãos para as reabilitar
e tornar também pólos de atracção turística
e cultural.
Registaram-se, depois, as seguintes intervenções:
– José d’Encarnação referiu-se
ao papel dos documentos epigráficos como manifestações do Património
Cultural Imaterial (a escrita, a língua, as crenças, os costumes, os repentes
do quotidiano…);
– Luís Marques abordou as iniciativas que têm sido levadas
a cabo (e as que não têm sido..) para a valorização ,
entre nós, do património cultural imaterial;
– Vítor Manuel Veríssimo Serrão, com sugestivos
exemplos, mostrou como na História da Arte o Património
Imaterial se encontra bem patente;
– Alexandre Weffort falou de «Memórias no Cante –
vestígios do passado na cultura imaterial», sobre as características singulares
do cante alentejano, levando-nos, por exemplo, a partilhar bons momentos do trabalho
de pesquisa efectuado por Michel Giacometti;
– Ana Cristina Martins mostrou «As intangibilidades no conhecimento
do passado», centrando-se, de modo especial, no estudo do mundo da Arqueologia.
– finalmente, Maria Adelina Baptista
Amorim levou-nos, por seu turno, a apreciar a grande vitalidade d’«O culto antonia no
no espaço lusófono».
Publicado em Cyberjornal, 16-03-2013:
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