Na
sequência de idênticas reuniões que – em França, Espanha e Portugal – têm ocorrido
desde 1988, sempre com um tema determinado, esta VIII mesa-redonda não poderia
vir mais a propósito, na actual conjuntura. Os investigadores presentes
procuraram discernir causas e consequências do «final» da Lusitânia romana, ou seja,
como é que, perante os novos desafios postos pelo contacto com outros povos e
outras ideologias (designadamente a cristã), os Lusitanos souberam adaptar-se e
adoptar as soluções adequadas.
Poder-se-á
sempre questionar a verdade da secular afirmação «História, mestra da vida». Certo
é, porém, termos, no dia-a-dia, sobejas provas de que o desconhecimento da
História não constitui bom presságio, mormente para os detentores de funções
públicas.
De
sublinhar e de muito aplaudir, por conseguinte, o pronto apoio da Câmara
Municipal e das entidades locais a uma iniciativa científica proposta por um
centro de investigação universitário (o Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades
de Coimbra e Porto), em colaboração com uma associação de defesa do património
local, a Associação Cultural Azurara da Beira.
Desta sorte, para além dos muitos
outros factores que lhe têm permitido evidenciar-se pela positiva no panorama
nacional, Mangualde colocou-se agora, de pleno direito, no mapa das cidades onde
a investigação histórica detém lugar de relevo. Aliás, tivemos ocasião de ver como
se pretende concretizar a valorização dos vestígios arqueológicos da Quinta da
Raposeira; e amiúde se dá a conhecer, quer nas redes sociais quer na imprensa, o
património histórico-cultural do concelho.
A cidade encontra-se exemplarmente
no bom caminho e… recomenda-se!
Publicado em Renascimento (Mangualde), nº 617, 01-06-2013, p. 12.
Foi com enorme prazer que estive presente no primeiro dia e, fiquei com muita pena de o nao poder fazer no segundo!
ResponderEliminarParabens a todos os conferencistas, neles incluido o Senhor Professor!