A
iniciativa prende-se, naturalmente, com as comemorações do Dia do Trabalhador,
outrora fortemente vigiadas pela PIDE. Os trabalhadores das pedreiras do
concelho de Cascais – tanto os saloios como os que tinham vindo de fora – iam
até à orla, passavam a manhã na pesca, faziam o lume junto ao pinhal da Marinha
e aí se preparava a caldeirada com o que na manhã se lograra apanhar. E a confraternização continuava animada jornada afora.
Fo Este
ano, mais uma vez, juntaram-se no barracão do Carlos de Trajouce, que mais
parece um museu de antiguidades (!), duas dezenas de trabalhadores da pedra, a
que, nos últimos anos, se associaram membros da Associação
Cultural de Cascais.
Para
além do enorme tacho da aprimorada e saborosa caldeirada, houve acordeão e gaita-de-beiços
a animar a festa. Celestino Costa aproveitou o ensejo para autografar o seu
último livro Nomes ou alcunhas das
pessoas dos meus livros. E sorteou-se uma lembrança feita num tipo de pedra
rara do concelho – que o contemplado de boa mente ofereceu para o «Museu do
Caracol».
As fotos, de Guilherme Cardoso, mostram: um instantâneo do convívio no barracão que é quase 'museu de antiguidades'; Celestino Costa em sessão de autógrafos; a pedra-símbolo do dia, que o contemplado oferece a Armando 'Caracol' para o seu museu; e, finalmente, a foto de conjunto.
Publicado em Cyberjornal, 02-05-2013:
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