sexta-feira, 3 de maio de 2013

Em Trajouce - Canteiros saloios festejam o 1º de Maio

           Como já vai sendo tradição desde há largos anos, os canteiros que exercem a sua actividade em S. Domingos de Rana (do Clérigo, de Trajouce, de Tires…) organizam uma caldeirada de confraternização, no 1º de Maio.
            A iniciativa prende-se, naturalmente, com as comemorações do Dia do Trabalhador, outrora fortemente vigiadas pela PIDE. Os trabalhadores das pedreiras do concelho de Cascais – tanto os saloios como os que tinham vindo de fora – iam até à orla, passavam a manhã na pesca, faziam o lume junto ao pinhal da Marinha e aí se preparava a caldeirada com o que na manhã se lograra apanhar. E a confraternização continuava animada jornada afora.
Fo            Este ano, mais uma vez, juntaram-se no barracão do Carlos de Trajouce, que mais parece um museu de antiguidades (!), duas dezenas de trabalhadores da pedra, a que, nos últimos anos, se associaram membros da Associação Cultural de Cascais.
            Para além do enorme tacho da aprimorada e saborosa caldeirada, houve acordeão e gaita-de-beiços a animar a festa. Celestino Costa aproveitou o ensejo para autografar o seu último livro Nomes ou alcunhas das pessoas dos meus livros. E sorteou-se uma lembrança feita num tipo de pedra rara do concelho – que o contemplado de boa mente ofereceu para o «Museu do Caracol».

As fotos, de Guilherme Cardoso, mostram: um instantâneo do convívio no barracão que é quase 'museu de antiguidades'; Celestino Costa em sessão de autógrafos; a pedra-símbolo do dia, que o contemplado oferece a Armando 'Caracol' para o seu museu; e, finalmente, a foto de conjunto.
 
Publicado em Cyberjornal, 02-05-2013:

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