Recordei o Hugo, nascido a 1 de Janeiro, ao receber este e-mail. Soubera que Rosa fora também
responsável:
–
Matilde, conta connosco! Leva-me essa gravidez prá frente, claro! Quero abraçar
essa criança. Vais senti-la crescer dentro de ti. E eu estou contigo – para o
que der e vier.
O Hugo nasceu.
À Raquel não resisti, portanto; respondi no minuto
seguinte, quase sem olhar para as teclas do computador:
–
É, sem dúvida, uma experiência aliciante! Diferente a atitude da mãe da do pai,
como é evidente. A mãe jura que não vai querer mais filhos; o pai fica todo
embevecido com o seu herdeiro. Os avós, esses, doidos de alegria, nem
imaginas!... Quase vale a pena ter um filho só para poder dar essa alegria aos
avós! Os filhos podem ajudar a criar conflitos entre o casal, mas, no fundo,
são também um enorme elo de união. O que interessa mesmo é que o filho seja
querido por ambos, o resultado de uma grande ternura que se tem a dois.
Também
este sonho da Raquel eu quero, um dia, poder abraçar!…
José d'Encarnação
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